Da última vez que te perdi
Acenaste-me adeus num palácio de papel,
Mas temendo que ardesse, já não parti
Relendo tudo a todo o tropel.
Da última vez, perdi-me também,
Sem tradução no banco dos réus,
Mas temendo o Juízo, as caves dos Céus,
Em branco fiquei do medo refém.
Da última vez... folheaste-me a mim?
Que posfácio escreveram tuas urgências,
Sem abrir parêntisis ou mais reticências,
Sinalizando o ponto, parágrafo e o fim..?
Perdi-te! A última vez será derradeira?
Arrancada foste como página inteira.
F.
2/23/2009
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