2/23/2009

O 28 da Carris

Há um eléctrico desejo
Percorrendo as colinas,
Dissipando as neblinas
Sobre o pardo, triste Tejo.

No vrum vrum da confusão
Vai de mansinho rolando,
Nos carris vai-se esquivando
Ao tropel do buzinão.

Pois lá dentro há uma paz
Envolvendo o nosso herói
- O peito já não lhe doi...
Conquistou-a, foi audaz!

Desde a Baixa até à Estrela
Com paragem no Castelo,
Em tudo vislumbra o Belo,
Pois não tarda, está a vê-la.

F.

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