O teu silêncio é o julgamento
Impiedoso surdo e cego
Aos atenuantes com que prego
Minha clemência num lamento.
O teu silêncio é a condena,
É a sentença pronunciada,
É a mais pesada pena
Para a alma dilacerada.
Qual anemia que derriba até o forte...
Assim é o teu silêncio como a morte:
É cinza escura e ressequida pelo frio,
É vala seca donde havia dantes rio.
O teu silêncio é a agonia e o algoz,
A corda da forca e os apertados nós.
F.
2/22/2009
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