Até ao fim do tempo, até ao fim do mundo.
Até ao fim de tudo, mesmo até de nós,
Até que nada sobre, só restemos sós.
Até que a vida acabe num sono profundo
E para lá da morte, novo despertar,
Seja no Inferno ou no Purgatório,
Seja o Paraíso um sonho ilusório,
Seja onde for hei-de te eu achar.
E na nova era, outra encarnação,
Mudarão os tempos, mudarão vontades,
Mudarão os homens e as divindades,
Pedra sobre pedra nada restará,
Mesmo a luz do Sol apagar-se-á,
Morrerão os Céus, não a tentação.
F.
2/23/2009
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1 comentário:
Caro Pedro
Confesso que simplesmente adoro os seus sonetos... Encantam-me a literacia e a diversidade textual e verbal.
Parabéns
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