10/22/2009

Como funciona o Tarot?

Quando lançamos as cartas, estamos essencialmente a traduzir a intuição do consultante, pois faço notar que que as vias do conhecimento são três: razão, sentimento e intuição.
A razão diz-nos que 2 + 2 é sempre igual a 4. Isto baseia-se na experiência e na repetição, pilares do que convencionamos designar como “o método científico”. Porém, há outra metade em nós que sabe que, por vezes, 2 + 2, não é necessariamente igual a 4. A isso se pode chamar de saber intuitivo, aquele que está para lá da experiência, da observação empírica ou de exercícios da razão.

Esse saber intuitivo encontra-se dentro de nós num estado latente mas não consciente. Ora, é possível entrar em contacto com o subconsciente através da análise de sonhos, presságios, sensações de deja vu ou, por exemplo, através de sessões de hipnotismo regressivo a que os médicos psiquiatras muito recorrem...
Uma das vias para entrar em contacto com a dimensão nossa que está para lá da consciência racional, é o caminho desbravado através do lançamento de cartas de Tarot, cuja linguagem simbólica, permite traduzir para o ego consciente, as imagens difusas do saber futuro que se encontram ocultas em nós.

Assim, quando se opera um lançamento de Tarot, as Cartas irão revelar... aquilo que no fundo, no fundo, o consultante já sabe, mas teimar em não crer. Ainda assim, convém frisar que o Tarot, podendo ser uma ferramenta muito útil na tomada de decisões, em nenhum momento deve substituir o julgamento concreto das situações concretas. Fazê-lo, ignorar a abordagem racional das nossas encruzilhadas de vida, seria tão grave como ignorar o plano intuitivo desta, ou como esquecer a clareza elucidativa do velho adágio: "há verdades que não se expressam, apenas se podem sentir".

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