10/20/2009

Origens do Tarot

Ninguém sabe ao certo quem ou como foi criado o Tarot, se foi uma invenção do espírito humano ou uma revelação Superior. Sabemos que as cartas do Jogo foram introduzidas na Europa nos séc. XIV ou XV, mas perde-se na noite dos tempos o significado Oculto dos símbolos. Diz a Tradição que as cartas – ou lâminas do Tarot - revelam aos iniciados a síntese do conhecimento Hermético.

Mais uma vez… sobre Hermes 3 vezes Grande, Hermes Trimegistro, apenas se pode especular: sábio ou santo? Homem ou Avatar? O Tarot é composto por 78 Cartas- ou Arcanos. Existem 56 Arcanos, isto é, os “segredos” Menores e 22s Arcanos (segredos) Maiores. Os Arcanos Maiores sugerem a óbvia analogia aos 22 ramos da Cabala, mas muito mais do que isso, parecem condensar os chamados “arquétipos universais”, presentes em todas as culturas humanas, modelos que servem de base ao desenvolvimento da psique.

Com efeito, acabaram por ser criados Tarots de todos os tipos e feitios, para todos os gostos e costumes: há Tarots dos “anjos”, “psicadélicos”, góticos, “egípcios”… Enfim: é só escolher. Todavia, todos eles remetem para os mesmos símbolos “primordiais”. Assim mesmo, entre todos os jogos do Tarot, há 2 que se destacam:

O Tarot de Marselha
O Tarot Rider Waite

O primeiro remete-nos para a Tradição: Aquelas cartas, aquelas imagens, estão connosco, presentes na Europa há já muitos séculos: é evidente a influência medieval. Quanto ao Tarot de Rider Waite, trata-se do que mais intuitiva, fiel e criativamente renovou o baralho tradicional. São, de resto, os mais populares.

Mas o que nos move é a curiosidade de desvendar o futuro… e o Tarot, para lá de toda a teoria, é um método de adivinhação ao alcance de todos! Pois cabe notar que qualquer pessoa pode aprender e usar o Tarot: é tudo uma questão de estudo e prática. E claro! A intuição também se “treina”. Para tanto basta arranjar um baralho e um livro que explique o significado das cartas, os vários tipos de lançamentos e as técnicas de interpretação.

Só? Sim! Também é importante não cair na tentação de estar a lançar cartas a “toda a hora”: da primeira vez saem as cartas que têm de sair e da segunda sairão as cartas que queres que saiam… Uma vez invocado o oráculo sobre um assunto, convém tornar a interrogá-lo apenas quando, muito tempo depois, a sucessão de novos acontecimentos assim o sugira ou requeira…
Sobretudo, convém não esquecer o livre-arbítrio, porque independentemente das cartas que saem, temos sempre a chance de virar o Jogo da nossa vida. Agora que as Cartas batem certo…

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