Marcando as curvas do tempo...
Por cada sulco de tristeza,
Por cada linha de incerteza,
Tua face foi esculpida pelo vento.
E ergue-se em despeito ao firmamento…
Em cada ruga, em cada traço,
Em cada sombra de cansaço,
O triunfo do esfíngico momento!
Entre as olheiras da noite que caiu,
Espreitando fios de prata em desalinho,
Espelha-se o aprumo que luziu
Cada passo que trocaste no caminho.
E nesse rosto, que agora amadurece,
É perene o Querer que transparece.
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