Agora sou eu quem precisa delas,
Escreve-me tu palavras belas
Para cantar como os loiros canários
E sem temores de velhos vigários
Luzindo nos olhos a tua estima,
Fisgando com gosto os teus caracóis
Na preguiça esticada de mil pôr de Sóis.
Vale batota e trunfo na manga,
Vende-me duas ou três ilusões,
Valsa-me a música duma charanga
Com que se embalam ébrias paixões.
Toma às estrelas a luz emprestada,
Devolvendo-me o brilho da alma lavada.
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