Com as lágrimas regadas,
Espantalho como um réu
Minhas falhas desfolhadas.
Ermo em pleno pousio
Esventrado e sem vida,
Sou abandono sombrio,
Uma colheita ressequida.
Semeando tolas trovas,
Versos que leva o vento,
Plantando nas minhas covas
O luto do meu lamento.
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