Josefa de Óbidos foi uma profícua pintora do séc. XVII, cujas obras se contam entre as mais significativas do Barroco português. De apelido Ayala e nascida em Sevilha, foi com 6 anos viver para Óbidos – daí a sua assinatura “Josefa em Óbidos”. Não obstante o seu isolamento, criou num contexto periférico e sob uma atmosfera carregada de religiosidade e exaltação nacionalista, obras que espelharam os traços do Siglo D’Oro espanhol, rompendo com o velho estilo “maneirista”: adoptando o naturalismo, o claro-escuro, a iluminação “à la candela”, a complexidade do espaço, o cromatismo luminoso…
A importância da artista e das suas obras justificam, por isso, todo um esforço de valorização e divulgação, inserindo-se numa estratégia mais lata de formação cultural da população, promoção patrimonial e até desenvolvimento turístico da Estremadura.
Na impossibilidade de confluir no Museu Municipal de Óbidos um conjunto alargado das obras de Josefa de Óbidos, por se encontrarem disseminadas por colecções privadas ou na posse de outras instituições; resta-nos “levar o Museu até Josefa” através dum “Passeio de Arte” - programa de visitas orientadas às obras de Josefa de Óbidos in situ.
Como? Em Portugal do séc. XVII, numa pequena cidade do interior, a produção artística teria sempre de ser subsidiária das aquisições e consumos das instituições religiosas. Assim foi com Josefa de Óbidos e ainda hoje, pelas igrejas, capelas e ermidas da região, podemos usufruir de algumas das suas criações, expostas à vista de todos.
Numa breve análise SWOT podemos apontar a este projecto as seguintes características:
A importância da artista e das suas obras justificam, por isso, todo um esforço de valorização e divulgação, inserindo-se numa estratégia mais lata de formação cultural da população, promoção patrimonial e até desenvolvimento turístico da Estremadura.
Na impossibilidade de confluir no Museu Municipal de Óbidos um conjunto alargado das obras de Josefa de Óbidos, por se encontrarem disseminadas por colecções privadas ou na posse de outras instituições; resta-nos “levar o Museu até Josefa” através dum “Passeio de Arte” - programa de visitas orientadas às obras de Josefa de Óbidos in situ.
Como? Em Portugal do séc. XVII, numa pequena cidade do interior, a produção artística teria sempre de ser subsidiária das aquisições e consumos das instituições religiosas. Assim foi com Josefa de Óbidos e ainda hoje, pelas igrejas, capelas e ermidas da região, podemos usufruir de algumas das suas criações, expostas à vista de todos.
Numa breve análise SWOT podemos apontar a este projecto as seguintes características:
a) Forças – exequibilidade prática do projecto, baixos custos, a fruição das obras nos locais para onde foram concebidas e a mais-valia da oferta cultural inerente.
b) Fraquezas – inexistência de serviços educativos no Museu Municipal de Óbidos, recursos humanos (?), frota automóvel da CM Óbidos (?) circuitos de comunicação/divulgação das actividades do Museu(?).
c) Oportunidades – cooperação inter-municipal, parcerias com outras instituições, abertura do Museu a novos públicos, divulgação do património artístico da região, preservação da memória histórica local, reforço da oferta turística.
d) Ameaças – horários de abertura das ermidas e capelas, tempo de viagens entre locais, a degradação de algumas peças, escassa fruição de artes plásticas pela população.
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