Todo casto ao ser ungido com sagrados óleos teus, escuto sempre embevecido quando clamas "ai meu Deus!” Num sussurro in-ter-mi-ten-te ou num BRADO todo ardente, gelas-me com arrepios, fazes de mim quase um crente.
E se vestes seda branca, virginal e rendilhada, apenas venero o anjo – só te falta ser alada! Mesmo pro altar subindo toda em transe e devoção... Como posso adorá-Lo, Deus da Crucificação?
Seja então excomungado, ad perpetuam bem banido, ateu* ao fundo da alma, eu por ti já sou caído. Não serei nunca refém do rigor religioso, Resgatado já eu sou… Quando atinges o teu Gozo!
5/12/2010
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1 comentário:
O poema que fez tremer Salvaterra!
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