A donzela de olhar doce,
Triste porém como os corvos,
Aguardava o príncipe que fosse
Bordão e apoio por entre estorvos.
A donzela de olhar sonhador
Melancólico porém como o clamor
Do vento de Outono, trauteava a melodia
Cuja letra anunciava “ele viria, ele viria”….
A donzela de olhos castanhos,
Por sua vontade na torre encerrada,
Esquivando juízos, olhares estranhos,
Vivia perdida, suspensa, encantada,
Cega aos dias luzindo maduros
Pelas profecias e clarões futuros.
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