5/15/2010

Na torre encerrada

A donzela de olhar doce,

Triste porém como os corvos,

Aguardava o príncipe que fosse

Bordão e apoio por entre estorvos.

A donzela de olhar sonhador

Melancólico porém como o clamor

Do vento de Outono, trauteava a melodia

Cuja letra anunciava “ele viria, ele viria”….

A donzela de olhos castanhos,

Por sua vontade na torre encerrada,

Esquivando juízos, olhares estranhos,

Vivia perdida, suspensa, encantada,

Cega aos dias luzindo maduros

Pelas profecias e clarões futuros.

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