O rumor do arvoredo
Balouçando pelo vento…
Escuto agora e já atento
Eu percebo como cedo,
À memória me assaltou
O frufru do teu vestido,
Que me sopra esbaforido
Esse vento que amainou
E que as copas ondulava
Numa vaga toda verde,
Bem viçosa e sem a sede
De ti. Com saudade que abrasava…
Pressenti eu no bailado do pinhal,
Essas valsas que dançámos menos mal.
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