E será que agora eu chego
sorrateiro pela frecha,
disparado como flecha
ao alvo do pensamento?
E será que já vivemos
este amor a dois, não menos,
e tu fazes juramento
lá no escuro que me amas?
E será que por mim clamas
e que beijas o meu nome,
no travesseiro fraldado
a linho branco imaculado
do amor que me consome?
Sem comentários:
Enviar um comentário