Diz-me porque fiz isto.
Diz-me porque não resisto.
Diz-me porque me dispo
Com a fé dum Cristo
Pregando aos fiéis a oração,
E entrego-te, corpo e alma,
Nas tuas mãos, na tua palma,
O que resta da minha razão?…
Porque te escrevo e me escravizo?
Porque não jugulo a falta de juízo
Num colete-de-forças exilado
E serenado a sedativo?
Diz-me porque de ti sigo cativo,
dum sonhar transfigurado...
Dizes-me?
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