Vamos pintar uma aguarela
A duas mãos
E através de cores quentes,
sem esquecer nesga de mar,
Invocaremos exótica paisagem.
Mergulhemos lá para dentro!
Viajando pela tela,
Virando costas ao quadro do mundo,
Sigamos apenas tingindo
Os cenários que nos convenham.
Façamos-lo sem esboço prévio,
Estudos de sombras e luz
Ou cálculo de proporções...
E sem perspectiva também!
Bastam traços decididos
E pinceladas rápidas
Que esbatam, por técnica só nossa,
O pormenor mais miudinho:
Que o medo de falhar
Não te tolha o gesto largo!
Há sempre mata-borrão.
12/11/2010
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